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Uma Abordagem Ética à Proteção Ambiental

Frente aos últimos acontecimentos que estamos presenciando, me pergunto se nós, pertencentes da raça dita "humana", estamos realmente caminhando para um futuro melhor... de nada adianta ficarmos alheios aos fatos, fazendo de conta que algo de Divino irá acontecer para que o homem finalmente acorde , ou que os " maus" serão punidos, enquanto cruzamos os braços e apenas como expectadores ficamos só observando...


O homem precisa urgentemente re significar o que os move, que princípios e valores estão por traz de suas atitudes; será que conseguem dormir quando olham ao redor e veem que a natureza está agonizando principalmente pela falta de respeito com o meio onde vivem?!


Nosso Planeta pede Socorro!!!!! nós somos o Planeta e como ele , estamos adoecendo, simplesmente por não valorizarmos o lugar onde vivemos; pequenas ações poderiam se transformar em grandes " curas" se este fosse nosso desejo.


Como nada é por acaso, deixo aqui uma mensagem que resgatei de uma postagem feita por mim em 2009, bastante atual nos dias de hoje:



"...A Paz e a vida na Terra estão ameaçadas por atividades humanas não compromissadas com valores humanitários.


A destruição da natureza e seus recursos são resultado da ignorância, da cobiça e da falta de respeito pelos seres vivos, incluindo nossos próprios descendentes. As gerações futuras herdarão um planeta extremamente degradado, caso a paz mundial não se efetive e a destruição da natureza continue nesse ritmo.

Nossos ancestrais viam a Terra como rica e generosa, o que ela realmente é. Muita gente no passado também via a natureza como inexaurivelmente sustentável.


Está comprovado que caso cuidemos bem da Terra, ela pode ser efetivamente uma fonte inesgotável de recursos.

Não é difícil perdoar a destruição causada à Terra no passado, fruto da ignorância. Hoje, contudo, temos fácil acesso a todo o tipo de informação e é essencial que examinemos eticamente o que herdamos, quais são nossas responsabilidades e o que passaremos para as gerações vindouras. Muitas dessas gerações poderão não conhecer habitats, animais, plantas, insetos e microorganismos da Terra.


Temos a capacidade e a obrigação de agir e devemos fazê-lo antes que seja tarde demais. O mesmo cuidado que temos em cultivar relações pacíficas com nossos semelhantes, deve ser estendido ao meio ambiente.

E não apenas por uma questão moral ou ética, mas pela nossa própria sobrevivência. Para a geração presente e para as futuras, o meio ambiente é fundamental. Se o explorarmos exaustivamente, podemos receber algum benefício hoje, mas, a longo prazo, sofreremos as conseqüências.

Quando o meio ambiente se altera, as condições climáticas também se alteram e, por conseguinte, nossa saúde está sendo muito afetada. Repetindo, a conservação não é meramente uma questão moral, mas sim da nossa própria sobrevivência.


Portanto, para conseguirmos proteção e conservação ambiental mais eficazes, é essencial que o ser humano desenvolva um equilíbrio interno.


O desconhecimento em relação à importância da preservação do meio ambiente causou graves danos à humanidade. Precisamos agora ajudar as pessoas a compreenderem a necessidade urgente da proteção ambiental para a nossa sobrevivência.

Se você quer ser egoísta, então seja sábio e não mesquinho em seu egoísmo. A chave está no nosso senso de responsabilidade universal.


Essa é a verdadeira fonte de luz, a verdadeira fonte de felicidade. Se esgotarmos tudo o que estiver disponível na Natureza, como árvores, água e sais minerais, e não fizermos um planejamento adequado para as próximas gerações, para o futuro, certamente estaremos em falta. Entretanto, se tivermos um verdadeiro senso de responsabilidade universal como força motriz, nossa relação com o meio ambiente e com nossos vizinhos serão bem mais equilibradas.

Por último, a decisão de salvar o meio ambiente deve brotar do coração do homem. Clamemos a todos para que desenvolvam um senso de responsabilidade universal fundamentado no amor, na compaixão e na clareza de consciência". Autor: Texto extraído da obra A Policy of Kindness Fonte: www.dalailama.org.br

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