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Oração da Serenidade


Tenho por hábito em alguns momentos do meu dia dar uma parada e orar, mesmo que não tenha um motivo aparente para isto. Aliás , não precisamos mesmo de motivos para nos conectarmos com o Divino , seja em que momento for.

Entretanto parece que oração acabou sendo sinônimo de pedir, o que em verdade deveria ser apenas para Agradecer... Quando entramos neste estado, automaticamente mudamos nosso padrão e em poucos instantes nos tornamos mais serenos, relaxados, e livres das amarras do que nos impedem de continuar nossa caminhada.

São várias as formas de orar, mas o mais importante não é a oração em si, mas sua postura de interiorização e interconecção com o seu interior.

Tenho algumas orações que me identifico mais e hoje deixo aqui uma postagem para reflexão.

Paz e Luz!



"...Conta uma lenda que um rei desejando saber qual era a receita da felicidade mandou chamar um sábio que lhe deu um livro com apenas duas páginas, dizendo: - Neste livro está inserida toda a receita para a felicidade e o resumo de toda a sabedoria. Quando estiveres aflito, desesperado, pressionado pelo mundo, não encontrando o caminho a ser percorrido abre este livro e leia a primeira página apenas. Assim também, quando estiveres sentindo a necessidade de compartilhar sua alegria e felicidade com o mundo, em função de seus sucessos, abre o livro e lê a segunda página. Assim foi feito. Certa ocasião, o rei encontrava-se encurralado em batalha com o país vizinho, prestes a perder tudo o que tinha, colocando em risco a sorte de seu povo. Não sabendo o que fazer, lembrou-se do sábio, pegou o livro e leu a primeira página. Lá estava escrito: "Isto passa!" Enchendo-se de esperança, o rei conseguiu recuperar-se de seu estado depressivo, trabalhou com afinco, deu a volta por cima da adversidade e conseguiu superar a situação, voltando a trazer harmonia para seu povo. Quando estava feliz por ter conseguido vencer e resgatar a prosperidade de seu povo, desejando compartilhar sua alegria com todos à sua volta, lembrou-se do sábio, pegou o livro e leu a segunda página. Lá estava escrito: "Isto também vai passar!" Assim também são as coisas do mundo, não estão sob o controle ou domínio dos homens. Tristeza, felicidade, sucesso, fracasso, alegria,tudo passa, tudo se modifica. A paz espiritual não significa a ausência de problemas ou de obstáculos, mas o reconhecimento de que esses são nossas oportunidades de aprendizado e de iluminação interior. Diante das adversidades, encontramos três tipos de situação: aquelas que não estão sob nosso controle e, portanto, não podem ser mudadas pelas nossas ações; aquelas que estão sob nosso controle e só dependem de nós para serem mudadas; e aquelas que, embora não possamos modificar diretamente, podemos tentar influenciar na mudança. Tudo começa, pois, pela aceitação de si mesmo, pelo conhecimento de si próprio, pela luta para vencer a ilusão do orgulho, a vaidade, o egoísmo, o apego e pela decisão de caminhar vivendo as experiências do mundo com sabedoria. A felicidade não é um ponto de chegada, não é um momento fugaz, mas a oportunidade de percorrer o caminho continuamente. Cada instante da vida é, pois um momento de felicidade quando trazemos a paz no Espírito. Nosso mundo é ainda de amor condicional, daí ser a felicidade, aos olhos dos homens, uma coisa passageira. A Oração da Serenidade nos aponta o caminho, nos aconselha o comportamento para melhor enfrentarmos as situações da vida. Como atingir a serenidade para aceitar, a coragem para agir e a sabedoria para discernir. A oração como um todo nos diz assim: Concede-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar; coragem para modificar as que eu posso , e sabedoria para distinguir uma da outra – vivendo um dia de cada vez, desfrutando um momento de cada vez, aceitando as dificuldades como um caminho para alcançar a paz, considerando o mundo como ele é, e não como gostaria que ele fosse, confiando em Deus para endireitar todas as coisas, para que eu possa ser feliz nesta vida e sumamente feliz contigo na eternidade. .O autor é Cel QMB/R1 e Vice-presidente da CME.

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